Brasil: declive de los gobiernos progresistas y ascenso de la derecha
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https://doi.org/10.32399/ICSYH.bvbuap.2954-4300.2020.2.3.696Resumen
A partir de la segunda década del siglo XXI se inicia un debate sobre el fin del ciclo de los gobiernos progresistas en América latina y el ascenso de la derecha al poder. Esta discusión resalta las características del proceso en sus diferencias con respecto a los tradicionales golpes militares y su rompimiento evidente del orden constitucional. El artículo retoma el debate para tratar el caso de Brasil, uno de los más paradigmáticos en el continente, para ilustrar este proceso. Se destaca inicialmente cómo la situación actual tiene antecedentes en la formación histórica de una sociedad con una estructura desigual y el ejercicio del poder de manera autoritaria por una oligarquía que se resiste a perderlo o compartirlo. En el segundo momento, se describen las circunstancias que permitieron el ascenso de los presidentes Luiz Inácio da Silva y Dilma Rousseff (2003-2016), procedentes de fuerzas progresistas, y sus programas implementados con alcances populares, así como la oposición que enfrentaron. Finalmente, en el tercer y cuarto apartado se muestran la dinámica del desplazamiento del proyecto que representaban y cómo se articularon las diversas fuerzas opositoras para cumplir con sus objetivos. Se plantea la discusión sobre las características de los golpes blandos, parlamentarios o institucionales, por considerar que son la expresión de la realidad de la segunda mitad del siglo XXI: la toma del poder por parte de grupos conservadores nacionales aliados con los internacionales para garantizar la sobrevivencia del capitalismo neoliberal. A pesar de tratarlo aquí, el debate queda abierto haciendo extensiva una invitación para profundizarlo.
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